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domingo, 22 de janeiro de 2012

Apologia do Cristianismo a partir da validade necessária da Razão


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1 - A Razão é necessária a todo pensamento, portanto, é necessária a todo conhecimento.
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2 - A Razão, por definição, é necessariamente proposicional, imaterial, imutável, infalível e eterna.
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3 - Sendo proposicional, a Razão tem natureza mental.
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(Comentário 1) - Para mais detalhes sobre esses primeiros pontos, pode-se considerar a mesma argumentação de Gordon Clark, quando argumentando sobre ‘a existência de Deus a partir da existência da verdade’ em http://www.monergismo.com/textos/filosofia/argumento-verdade-clark_nash.pdf
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4 – Para que o conhecimento verdadeiro do universo seja possível, as leis da Razão conhecidas pelas mentes humanas precisam ser necessariamente e intrinsecamente verdadeiras e válidas neste universo, ou seja, o universo precisa ser intrinsecamente racional para ser ‘conhecível’ (cognoscível).
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(Comentário 2) -
Se propuséssemos que as leis da lógica não funcionam no universo, ou o universo não tem racionalidade real, ou que as leis da lógica são meras abstrações mentais, em qualquer destas hipóteses, as leis da lógica já não teriam validade real, e isso tornaria o conhecimento impossível, o que auto-destrói essas hipóteses.

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5 comentários:

Rafael Goa disse...

Colega, posso mostrar que o cristianismo é falso, e a que única visão correta é outra.

Fiz um vídeo onde exponho um pouco do meu livro: "NOVA PROVA DA EXISTÊNCIA DE DEUS: ARGUMENTO EMPIRISTA-IDEALISTA DE BERKELEY", no Youtube.

Se lhe interessar, mande uma mensagem na minha conta no YT.

Bruno Brudsau disse...

Muito legal seu argumento, cara. Contudo, gostaria de perguntar: é óbvio que o finito só conhece o infinito se este segundo se revelar, como é dito no Cristianismo. Mas como que se deduz os outros pilares cristãos? O infinito poderia muito bem não ser benevolente, por exemplo.

Marcos Lopes disse...

A Rafael Goa,

Me desculpe, ainda não tive tempo de ver o seu vídeo, mas se formos conversar sobre ele gostaria que fosse em outro lugar que não o YT, fica a seu critério.

Obrigado por comentar.

Marcos Lopes disse...

A Bruno Brudsau:

O que você quer dizer com "infinito"?

Que eu saiba "infinito" é uma medida, não uma pessoa, assim não faz sentido pensar sobre a sua benevolência.

Se você quis dizer "Deus", e como seria possível o conhecimento se Deus não fosse benevolente, acredito que a resposta está implícita no texto.

Pois eu disse que se a revelação de Deus for mentira, o conhecimento se torna novamente impossível, como nas outras opções descartadas.

Também, considerando tudo que já está estabelecido na altura do argumento em que eu falo da revelação de Deus, se esta fosse falsa, não poderíamos saber nem isso (isto é, seria impossível sabermos que a revelação de Deus é falsa).

Obrigado por comentar.

Marcos Lopes disse...

A Rafael Goa:

A epistemologia de Berkeley é racionalista, portanto ela sofre do problema de não poder justificar seu primeiro princípio.

Mais detalhes sobre as fraquezas de epistemologias racionalistas em:

"Como conhecemos o mundo" neste blog:

http://martelodocarpinteiro.blogspot.com.br/2011/07/epistemologia-do-ocasionalismo.html

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